quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Quais as opções de interface para Pro Tools 9?


Nosso colaborador Cristiano Moura, está inaugurando uma coluna sobre Pro Tools no site http://overdubbing.com.br e sua primeira matéria fala sobre algumas empresas reconhecidas por desenvolver ótimas opções de interfaces, que agora podem rodar o Pro Tools 9.



Você pode acompanhar a matéria na íntegra clicando aqui:


quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Os 5 Plug-ins do Elastic Audio

Por Amanda Marques


Há algum tempo recebi a dica de um amigo que me convenceu a escrever um pouquinho sobre o Pro Tools.
Então hoje eu vou falar um pouco para quem já sabe como o Elastic Audio trabalha, mas que ainda tem alguma dúvida sobre os plug-ins do Elastic Audio. É importante saber utilizar os plug-ins do Elastic Audio para que se tenha um melhor desempenho no seu trabalho.

Cada plug-in usa algoritmos diferentes para o processamento do Elastic Audio. Eles são adequados aos tipos diferentes de áudio, por isso é importante entender como cada plug-in deve ser utilizado a fim de preservar ao máximo a riqueza do timbre original.

O Elastic Audio possui 5 plug-ins, sendo eles: Polyphonic, Rhythmic, Monophonic, Varispeed e X-Form.

Polyphonic: É projetado para processar arquivos de áudio polifônico, ou seja, com várias notas sendo tocadas ao mesmo tempo. Por exemplo: acordes de guitarra, piano, naipe de metais etc. Este plug-in conta com um botão chamado "follow" que faz com que o áudio alterado tenha um envelope mais próximo possível do original. Já o knob "window", serve para ajustar o tamanho da janela de tempo (ou bloco) para ser processado pelo TCE (Time Compression/Expansion).


Rhythmic: É usado com materiais que tem um ritmo marcado, como bateria e percussão. Este plug-in inclui um ajuste do decay que pode ser usado para regular o tempo do decaimento de acordo com a quantidade de compressão ou expansão do áudio.


Monophonic: é projetado para processamento de áudio monofônico, ou seja, com apenas uma nota sendo tocada por vez. Vale ressaltar que esse plug-in não suporta alteração do Elastic Pitch. Exemplos em que pode ser utilizado: voz, baixo, flauta etc. Não há nenhuma possibilidade de configuração para este plug-in.


Varispeed: É um plug-in que interfere no tempo e no pitch (tom). Ele simula efeitos colaterais de uma variação na velocidade de um tocador de fita ou vinil. Geralmente é usado para criar efeitos em uma música inteira ou numa voz. Não há nenhuma possibilidade de configuração para este plug-in.


X-Form: É o plug-in que oferece a mais alta qualidade. Ideal para ser usado em instrumentos de timbre complexo (violão e piano por exemplo) ou em instrumentos de destaque (voz). Por conta do seu compromisso com a qualidade, não é possível utilizá-lo em tempo real . Este plug-in inclui parâmetros de Qualidade. O parâmetro “Maximum” tem um processamento lento e tem alta qualidade. O parâmetro “Low” a qualidade não é tão boa mas o processamento é mais rápido.


Uma dica no X-form: É possível utilizar os outros plug-ins em tempo real do Elastic Audio para experimentar, mudar o pitch (tom) e fazer seus ajustes. Após o trabalho concluído, ainda existe a possibilidade de alterar para o plug-in X-Form para obter a maior fidelidade possível com relação ao timbre original.

É sempre importante testar todos os plug-ins e ouvir o que menos compromete o timbre. Apesar de existirem estes plug-ins “pré-definidos” nem sempre são estes que funcionam melhor. Por exemplo, numa guitarra “funk”, num violão bem percussivo ou numa frase de trompete com notas bem destacadas, o plug-in Rhythmic pode funcionar melhor do que o Polyphonic ou Monophonic. Experimente!

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Amanda Marques, trabalha na Proclass, é formada em Técnicas de gravação e Produção Fonográfica e possui a certificação da Avid pela conclusão do nível 100 do Pro Tools.


ou ligue (21) 2224-9278

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Sorteio de assinatura de um ano da revista Audio, Musica e Tecnologia no Seminário sobre Pro Tools 9 da ProClass

Como notíciamos há alguns dias atrás, a ProClass irá promover um seminário online sobre Pro Tools 9 no dia 18/12 as 14hs. Se você ainda não se inscreveu, basta mandar um email para proclass.channel@proclass.com.br com o título "ASSISTIR" para receber o link.

Em caso de dúvidas, entre em contato diretamente pelo telefone (21) 2224-9278

A boa notícia é que a revista Audio, Música e Tecnologia irá sortear uma assinatura de 12 meses para os participantes.

Assista aqui o vídeo de divulgação do evento:

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Pro Tools 9 - Opinião

Como já relatamos aqui no blog da ProClass, Rodrigo Meirelles, sócio-diretor da ProClass, e Cristiano Moura, produtor musical e instrutor de Pro Tools e Sibelius da ProClass, acompanharam de perto o lançamento do Pro Tools 9. Eles estiveram na sede da Avid na California e no congresso da AES (Audio Engineering Society), maior entidade de áudio no mundo conferindo todas as novidades.

Para inaugurar a ProClass Channel, a ProClass vai oferecer um seminário online (Webinar) no dia 18/12 (sábado) as 14 horas, onde eles farão uma demonstração do novo software, novidades e uma rodada de perguntas via chat com os internautas.
É gratuito e qualquer um pode participar. Basta mandar um email para proclass.channel@proclass.com.br com o assunto “ASSISTIR” para receber o link de acesso. Não é necessário se cadastrar.

Como aquecimento, não poderíamos deixar de aproveitar a oportunidade de entrevistá-los para compartilhar aqui esse encontro especial!

Fizemos uma enquete entre nossos alunos e algumas das perguntas foram selecionadas para fazer parte de nossa entrevista. Inclusive algumas retiradas diretamente de sala de aula. Obrigada a todos!


Como foi o lançamento do Pro Tools 9?

Rodrigo - Bom... na verdade não era público que o Pro Tools 9 seria lançado na AES. Foi uma grata surpresa e a maior atração da feira. Como estratégia acredito que tenha sido ótimo para a Avid, pois ninguém para de falar do Pro Tools 9. Muitos dos expositores, principalmente os parceiros da Avid, já mostravam interfaces e produtos para a nova versão do software.



Qual é a grande mudança do Pro Tools 9 em relação ao 8?

Rodrigo - Como costumo dizer, o Pro Tools 9 representa uma ruptura na lógica comercial da Avid / Digidesign. O grande diferencial e ao mesmo tempo fator limitador dos sistemas Pro Tools de pequeno porte, que era a dependência de uma interface da Avid/Digidesign ou da M-Audio para que o software funcionasse, não existe mais. O Pro Tools pode ser executado em qualquer hardware de áudio, pois agora suporta ASIO driver (Windows) e Core Audio (Mac). Em relação aos recursos de software, não há novidades tão relevantes como houve na transição da versão 7 para a 8, quando até a interface gráfica foi totalmente modificada. Os que mais sentirão as mudanças são os usuários de Pro Tools LE e M-Powered, pois muitos recursos que antes eram exclusivos do Pro Tools |HD agora fazem parte da configuração mais básica do Pro Tools.

Cristiano - A re-estruturação dos pacotes adicionais também ser destacada. Music Production Toolkit, DV Tookit e Complete Toolkit acabaram. Agora existe apenas um toolkit que se chama Complete Production Tooklit 2 (ou pela sigla CPTK2), e a melhor notícia é que algumas funções que eram compradas a parte agora estão no sistema básico.

Também é um marco fim do Digitranslator (pacote adicional usado para converter sessões para OMF, AAF e MXF) e do fim do Digibase do Pro Tools LE. Agora, todos os sistemas utilizam o mesmo DigiBase Pro do Pro Tools HD.


Que recursos, por exemplo?

Rodrigo - Como recursos do Pro Tools HD que fazem parte do Pro Tools básico podemos citar o “catalogs” que faz parte do DigiBase Pro, um Time Code Ruler, gravação em 192kHz, Delay Compensation, Multitrack Beat Detective entre outros.

Cristiano - De forma geral, dobraram o número de tracks. MIDI, audio e instrument. Aux track aumentou de 128 para 160. Mas um recurso novo que me chamou atenção foi a opção de rotear o output de track diretamente para um aux track, já com o bus configurado. Isto economiza alguns passos na hora de criar grupos.

Sobre os “adicionais”, MP3 export talvez seja a mais solicitada pelos usuários. Agora finalmente é parte do Pro Tools básico.
Lembrando que OMF/AAF/MXF export também está no PT básico agora.


Acabou o Pro Tools LE e Pro Tools M-Powered? Que história é essa?

Rodrigo - Sim... em termos de nomenclatura agora só existem dois tipos de software: Pro Tools 9 e Pro Tools|HD 9. O primeiro usa qualquer hardware para funcionar e o segundo necessita de harware HD da Avid para funcionar. Com o pacote "Complete Production Toolkit 2", o Pro Tools "não-HD" se transforma em Pro Tools |HD, independente de hardware, que pode rodar até mesmo em um notebook e placa onboard.
Para ser mais preciso, em termos de sistemas Pro Tools, temos o Pro Tools, o Pro Tools Core Audio/ASIO e o Pro Tools |HD. No entanto, a Avid tende a usar somente o nomes Pro Tools (para o primeiro e segundo) e Pro Tools |HD, para o último. No caso do HD, temos o HD Native, lançado recentemente e o HD. As diferenças entre essas topologias são um caso a parte, mas basicamente se estabelecem pela presença de chips DSP dedicados ao processamento de áudio em um e o processamento nativo com recursos de FPGA em outro.

Cristiano - Uma coisa curiosa foi ver todos se enrolando com a nova nomenclatura. Instrutores, desenvolvedores, vendedores etc. Na verdade é bem simples, mas precisamos de um tempo para se acostumar.

Algo que gera confusão é que, quando um usuário de Pro Tools HD 9 que espeta o seu iLok em qualquer computador sem o hardware do PT HD, ele abre o Pro Tools 9 com o Complete Production Tooklit 2.
É importante entender que, com o Complete Production Toolkit 2, o Pro Tools 9 ganha todas as funções do HD, mas continua não rodando plug-ins TDM (pois estes precisam de hardware).


Como fica a questão de compra do software, interfaces e autorização de iLok?

Rodrigo - Ficou tudo mais fácil. Agora há um único arquivo de instalação para Pro Tools e Pro Tools |HD. Além disso, com apenas uma licença de iLok para Pro Tools |HD, por exemplo, o usuário pode abrir também em seu computador pessoal e ter o Pro Tools + Complete Production Toolkit. É possível, inclusive, através do Hardware Setup, chavear entre as versões HD e "LE". A compra de sistemas Pro Tools, exceto o caso dos HD, não depende mais de interface. Só é preciso comprar o software.


Isso não aumentará a pirataria?

Rodrigo - Não sei. Toda grande empresa de software está sujeita a esse tipo de coisa no Brasil. Acredito que a estratégia deles preveja essa possibilidade. No entanto, até onde eu sei os preços, principalmente com descontos educacionais, estarão bem acessíveis. Ter a versão original de um software e de seus plug-ins sempre vale a pena.


Será possivel rodar os recursos do Protools HD no LE?
Daniel Nunes.

Cristiano - Com o CPTK2, o Pro Tools (antigo LE) roda todos os recursos do Pro Tools HD. A única restrição será a utilização de plug-ins TDM por questões óbvias, já que estes plug-ins rodam nas placas de processamento do Pro Tools HD.
Sem o CPTK2, também temos alguns recursos que eram do HD e estão liberados para os sistemas básicos como os que já citamos.


Acabei de adquirir o Pro tools 8 há alguns meses. O quão defasado estou? muitas
mudanças para o novo, ou é a apenas a questao da Avid?
Leandro Donner

Rodrigo - Assuntos relacionados à política de upgrades e updates são tratados melhor diretamente com o representante comercial Avid mais próximo. O atendimento de todos eles costuma ser excelente.

Cristiano - Pela Avid Store é possível consultar todos os preços, inclusive os descontos para quem já tem Pro Tools 8 e para quem é estudante ou fez algum curso do Programa de treinamento (Pro Tools 101, 110 etc).
Também recomendo o site www.studica.com que também tem bem explicado as condições e preços.

É difícil “medir” mudanças. Vamos dizer que, temos menos mudanças do que no lançamento do Pro Tools 8, porém temos algumas muito mais significativas no Pro Tools 9 na minha opinião.

Rodrigo - Sem dúvida em termos de interface gráfica e novas ferramentas a transição do Pro Tools 7 para o 8 trouxe mais novidades. As mudanças agora são mais conceituais do que visuais.


Vocês participaram do encontro de instrutores da Avid. O que todos acharam dos novos recursos do Pro Tools?

Cristiano - Foi muito engraçado a reação de todo mundo. Toda vez que o palestrante falava “esta tal função que vinha só com o DV toolkit agora está liberada para todo mundo”, a sala toda vibrava, como quem sente um grande alívio.
Quando o palestrante falou “agora dá pra fazer bounce direto pra mp3”, teve um que soltou um “uhuuuu!!” no meio da sala!
Encontramos também alguns Beta Testers, que exibiam com orgulho seu iLok com Pro Tools 9. Pareciam muito satisfeitos e com a sensação de “dever cumprido”.

Além do Pro Tools 9, tivemos uma palestra com demonstrações da integração das superfícies de controle da Euphonix, empresa recém adquirida pela Avid. Deu uma bela esclarecida sobre a tecnologia EuCon, novos hardwares e o que podemos perceber no momento é que vem muita coisa boa por aí.

Rodrigo - Até mesmo na AES, congresso e evento de engenharia de áudio no qual o PT9 foi lançado, todos ficaram bastante curiosos e animados com as novas possibilidades do sistema. Não eram só os instrutores e usuários de Pro Tools que lotavam o estande da Avid...
Como a Avid tratou as questões de compatibilidade entre os hardwares externos
visto que, no caso do PC, o próprio software já apresentava diversos problemas de
compatibilidade entre os componentes do computador? - Sérgio Filho

Cristiano – É importante entender que a compatibilidade do Pro Tools 9 é com o driver ASIO e Core Audio e não com uma ou outra interface.
A linha de raciocínio tem que ser a seguinte: Hoje o Pro Tools é livre de hardware tanto quanto o Sonar, Cubase, Logic e Nuendo. E todos trabalham da mesma maneira, ou seja, indicam apenas os drivers recomendados e fica por conta do usuário escolher sua interface.


Gostaria de saber se houve alguma melhoria na parte de MIDI e integração com o
Sibelius ou somente permaneceram as melhorias do 8.
Adriano Góes

Cristiano - Não houve nada significativo na parte de MIDI. A integração com Sibelius também continua idêntica.


Agora com o Pro Tools 9, qualquer placa de som poderá rodar Pro Tools?
Se for, bom pra Avid, que vai expandir seus negócios, mas e para os pessoal do LE, M-Powered e HD? Vai ficar mais competitivo ainda o mercado? O que o PT 9 reservou só para os clientes destas plataformas?
Elery Gomes

Cristiano - Antes de tudo, o Pro Tools 9 não roda em qualquer placa de som. Ela precisa ter drivers ASIO ou Core Audio. Isto é importante ressaltar, pois placas on board de PC não tem (apesar de existir uma solução genrérica chamada de ASIO4ALL).

Para o pessoal do LE ou M-powered, podem continuar a usar suas interfaces com o Pro Tools 9. Não muda nada pra eles.
No caso do Pro Tools HD, ainda é exigido que se tenha o hardware pois o sistema roda todo nos DSP chips ao invés de rodar na CPU.


Queria saber se o Pro Tools 9 vai estar disponível como update para quem adquiriu o Pro Tools 8 original.
Guilherme Moreira

Cristiano - É importante confirmar com a Avid sobre updates gratuitos. Se você tem o Pro Tools 8 original, entre em contato com o suporte e pergunte se você tem direito ao update sem custos. Depende da data da sua compra.


Interessa saber do funcionamento do PT 9 em modo standalone: se podemos editar, importar e exportar arquivos, ou seja, quais as funções estarão ou não funcionais no modo standalone.
Henrique Santanna

Cristiano - Não tenho certeza do que você chama de modo standalone, mas imagino que sua pergunta é sobre o Pro Tools 9 rodando em alguma interface que não seja da Avid.

Não existe nenhuma limitação em usar outra interface. E o inverso também é verdade... não existe nenhuma vantagem em utilizar as interfaces da Avid. Tudo funciona exatamente igual.


Eu tenho o Pro Tools LE 6.9 e gostaria de saber se posso fazer o crossgrade direto para o Pro Tools 9.
Thiago Silva Gomes

Cristiano - Muito boa pergunta. Você pode fazer o crossgrade direto sem problemas. Os únicos que não tem direito ao crossgrade são os usuários de Digi001 ou Mbox (a primeira geração) por restrições das interfaces.


Há uma vantagem real de se migrar do Pro Tools 8 para o 9?
Vitor Fonseca

Cristiano - ótimo questionamento. Na verdade depende de sua maneira de trabalhar, pois o Pro Tools serve para pessoa, com um propósito diferente. O que você deve fazer é analisar como costuma trabalhar, e verificar no site se implementaram alguma melhoria.

Não existe uma resposta única para sua pergunta. Para quem trabalha só com MIDI a resposta é uma. Para quem grava em 5 estúdios diferentes a resposta é outra. Para quem é sonoplasta, é outra história e assim por diante.

Posso dar como exemplo o meu caso, que trabalho em diversos estúdios e faço muita coisa no laptop com uma mbox2 fora de casa.
Para mim, não precisar mais mbox 2 é ótimo. E rodando o Pro Tools 9 com CPTK 2 eu tenho muito mais condições agora de entregar material compatível com Pro Trools HD sem surpresas desagradáveis.





domingo, 5 de dezembro de 2010

Senheiser realiza treinamentos gratuitos no RJ e SP




Uma oportunidade interessante de estar perto dos desenvolvedores da Senheiser.
Eles estarão por aqui oferecendo dois dias de palestras no Brasil, com entrada franca.

Para mais informações sobre datas e local, siga o link abaixo para a nóticia completa no blog overdubbing.

sábado, 4 de dezembro de 2010

Como usar a entrada e saída interna do Mac em qualquer versão do Pro Tools

Com a chegada do Pro Tools 9, fiquei surpreso com o número de pessoas que manifestaram interesse em gravar usando o microfone interno do Mac usando o novo Pro Tools Aggregate I/O.


Muitas pessoas comentaram que gostavam do som do mic (realmente é excelente!), e obviamente, também é uma ótima ferramenta para registrar idéias de maneira rápida.

Mas deixe-me compartilhar um segredinho com vocês: Isto é possível em qualquer versão do Pro Tools! Como?
Através de um plug-in RTAS que o pessoal da JK Plugs criou chamado JK-Pipe.



Mais um segredinho:
É freeware. aqui vai o link:



Bônus track:
Também é possível gravar no Pro Tools (ou qualquer outro programa) a saída de áudio interna do seu Mac usando Soundflower (também gratuito).


Cristiano Moura é um Pro Tools Expert Music Certified Instructor e ministra cursos de Pro Tools, Sibelius e Mixagem na ProClass - RJ

domingo, 7 de novembro de 2010

Primeiro dia da AES 2010 - San Francisco, USA

Cristiano Moura, o correspondente da ProClass na edição de 2010 do congresso da AES (Audio Engineering Society), acaba de nos enviar mais fotos do evento.

A última foto é o estande da Avid (que, por sinal, é o maior da feira). Lá, rolam palestras sobre music creation e post production de 30 em 30 min.

E as fotos não negam. Este ano vemos as atenções voltadas para o mundo analógico. Equipamentos high-end, preamps e microfones também estavam bem representados. Na parte de software, sentimos a falta de grandes nomes como Waves, Steinberg, Antares, Celemony, IK Multimedia com seus estandes como nas feiras de música. Destaque para iZotope, Sonnox, Arturia e, é claro, Avid.

Encontro Internacional de Instrutores de Pro Tools

A ProClass está em peso no congresso da AES (Audio Engineering Society) de 2010 que está sendo realizado em San Francisco. Este é um congresso anual que conta com a participação dos maiores nomes do áudio (tanto da área acadêmico quanto comercial).

Além das palestras, conferências e encontros técnicos, acontecem cursos para atualização dos profissionais nas principais áreas e últimas tecnologias do setor.

A última foto é da contraternizacao de instrutores da Avid. Carlos Mariani, Rodrigo Meirelles, Brian White (fez videos sobre Pro Tools para o lynda.com e trabalha com BEP) e Cristiano Moura. Além deles, instrutores do mundo inteiro estavam por lá.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Diferenças entre Pro Tools Score Editor e Sibelius – Parte 3 FINAL

Acesse:
ou ligue para (21) 2224-9278

Chegamos a etapa final da nossa aventura pelos misteriosos caminhos do Score Editor do Pro Tools e Sibelius.
Revisando: Na primeira parte vimos que existem versões mais simples do Sibelius como o Sibelius First e Sibelius Student, e que, o Score Editor do Pro Tools não tem pretensão de ser comparada com nenhuma delas, já que é apenas uma função agregada ao Pro Tools enquanto os outros são um programa em si.

Na segunda parte, vimos que apesar de suas limitações o Score Editor do Pro Tools é capaz fazer quase todas as tarefas básicas na escrita musical, incluindo a escrita de cifras. Porém a escrita musical é muito mais rica do que colocar cifras e notas nas pautas. Textos, letras de música, tipos de cabeças de notas, símbolos de repetição e a formatação da impressão são exemplos de recursos que a escrita musical oferece mas não é possível fazer no Score Editor.

Se vimos até agora sobre possibilidades de escrita musical, agora nesta terceira e última parte, vamos conhecer algumas das incríveis ferramentas que o Sibelius 6 oferece para nos auxiliar a escrever partituras e apresentá-las de maneira profissional.

1- Magnetic Layout: Uma função que evita que elementos entrem em colisão, ou seja, linhas nunca serão escritas por cima de acordes, notas ou qualquer outro objeto. Veja o vídeo abaixo para entender melhor esta exclusiva função.



2- Dynamic Parts: Se você pretende que músicos executem sua música, não basta você escrever a partitura completa. Você deverá fornecer o que chamamos de "parts" que são as partes individuais de cada instrumentista. Isto requer um bom tempo e disposição para formatar, encontrar locais adequados de "virada de página", alterar fontes e notações especificas. No Sibelius 6, tudo isto é feito automaticamente e economiza um tempo valioso! Veja o vídeo abaixo:




3- Versões: Todo mundo que trabalha com arte gosta de experimentar. O problema é que pode ser muito trabalhoso e complicado de organizar versões de uma partitura, tanto quanto mixagens de uma música ou montagens de um material gráfico.
Graças a ótima organização de versões do Sibelius 6, você pode criar tudo dentro de um único arquivo sem precisar salvar com outro nome no HD, intercambiar idéias entre versões e para ficar mais sensacional, o Sibelius 6 ainda pode fazer um relatório com todas as diferenças entre uma versão e outra utilizando o recurso "compare versions". Entenda no vídeo abaixo:




4- Ouvindo suas partituras: Para poder ouvir suas partituras, o Sibelius conta com uma biblioteca de samples muito interessante chamada de Sibelius Sound Essentials, e mesmo assim tem suporte a qualquer instrumento VSTi. O resultado sonoro pode ainda ser mixado e processado com reverb de convolução desenvolvido pela A.I.R. ou qualquer outro plug-in VST de sua preferência. E claro, o resultado pode ser convertido para um arquivo Wav no PC ou Aiff no Mac.
Ouça um pouco dos samples aqui:

5- teclados e braços de guitarra/baixo virtuais: Estas janelas são ótimas para escrever num ambiente que o músico se sinta mais confortável. Melhor ainda que isto, funciona também como um indicador de cada nota sendo tocada no momento quando o programa está em playback.



6- Photoscore eAudioscore: Dois programas adicionais: O Photoscore possibilita converter para o Sibelius partituras em PDF, graficos ou até mesmo digitalizadas com scanner. O Audioscore permite que se registre numa partitura uma melodia gravada com microfone.


7- Arrange: Um recurso que possibilita arranjar vozes para diversas familias ou formações. É uma ótima maneira não só de compor como também de estudar.

8- Plug-ins: No Sibelius, plug-ins são pequenas programações que nos economizam um tempo precioso. Eles podem colocar digitações de guitarra na sua partitura, converter uma pasta inteira para MIDI ou MusicXML, colorir notas, procurar por erros de escrita, criar uma harmonia ou uma bateria entre outros.


A lista pode ficar bem mais longa mas acredito que o objetivo do artigo de clarear um pouco sobre a utilidade dos programas foi cumprida. Recomendo a todos visitarem http://www.sibelius.com/products/sibelius/6/index.html para conhecerem mais funcionalidades e recursos.

Abraços e até a próxima!

sábado, 28 de agosto de 2010

Diferenças entre Pro Tools Score Editor e Sibelius – Parte 2

Na primeira parte desta matéria vimos que a princípio, não é muito coerente fazer esta comparação, já que um se trata de um programa e o outro se trata de um recurso extra de um programa. Se você não acompanhou a primeira parte, clique aqui.

De qualquer maneira, o Score Editor do Pro Tools está um passo a frente do editor de partituras do Sonar e o Cubase/Nuendo, então sei que pode ser útil enumerar o podemos esperar do Pro Tools Score Editor, antes de recorrer ao Sibelius:

1- Escrita: A escrita de notas e pausas convencionais no Score Editor é ótima. Algumas quiálteras mais simples também podem ser escritas além do tipo de compasso e armadura de clave.

Além de notas, é possível escrever cifras e obter de brinde um desenho do braço do violão e casas e cordas que devem ser pressionadas para obter o acorde (chord diagram).


2- Edição: Poucos recursos no Score Editor, mas por uma razão simples. Espera-se que o engenheiro se sinta mais confortável no Edit Window. Resume-se a copiar/colar trechos pequeno, mudar pitch e duração.

3- Impressão: É possível ajustar margens,espaços entre pautas e definir o tamanho das pautas (staff size), porém é uma configuração única para as parts e para a partitura completa.

Recursos extras:

- É possível definir um tipo de clave para cada instrumento

- A notação pode ser feita “in concert” ou já ajustada para os instrumentos transpositores.

Resumo: É suficiente para imprimir uma música para registro de música (lead sheet) com qualidade.

E aqui vão alguns exemplos do que não devemos esperar do Score Editor:

- Escrita: instruções, técnicas, expressão, textos, dinâmicas etc.

- Articulações: Usados para instrumentos de corda e sopros.




- Símbolos de repetição: Casa 1, casa 2, ritornello, codas.

- Fontes: Não existe opção de utilizar outros tipos de fontes.

- Formatação: Não se pode mudar a formatação padrão. Não se pode aumentar compassos numa linha, tirar de outra, fazer quebra de página ou similar.

- Impressão para fins de performance: É preciso mais liberdade para escrever parts. Alguns elementos precisam ser retirados, outros acrescentados. O tamanho da fonte geralmente é diferente e a formatação deve ser 100% independente da partitura completa.


- Escrita de Tablatura; Apesar de ser possível se escrever acordes, por enquanto o Score Editor não tem suporte a escrita de tablaturas.

- Escrita de letras de música: É comum ter a letra da música escrita logo abaixo da linha melódica, e não é possível com o Score Editor.

- Grupamento de notas: Não é possível personalizar o grupamento de colcheias e notas de menor duração.

- Cabeças de notas: Bateria e percussão utilizam outras notações. Por exemplo, os pratos devem ter um “x” no lugar da cabeça de nota convencional.

- Pautas com menos de 5 linhas: Utiliza-se para escrever arranjos para percussão, bandas marciais entre outros.

- Numeração de páginas e compassos.

- Acidentes: Somente sustenido e bemol. Não é possível ter dobrado sustenido/bemol e microtons.

- Notação avançada: A notação musical está em constante evolução e nenhuma notação muito moderna (ou muito antiga) é encontrada no Score Editor. Além disso, tipos de compassos complexos, quiálteras, armaduras de clave não-convencionais também não podem ser criadas.





Como vimos, a escrita musical é muito rica e ampla em detalhes. As notações variam de acordo com a época, estilo e localidades. Além disso, não se resume apenas as notas musicais nas pautas, mas todo tipo de informação, seja para o músico ou para o maestro.

Além da escrita em si que é um diferencial, o Sibelius também é repleto de ferramentas que nos ajudam a escrever, formatar e checar possíveis erros.

E este é o tema da terceira parte e última parte desta matéria.

Fiquem ligados, e até a próxima!

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Cristiano Moura é instrutor do curso de Sibelius da ProClass. Conheça mais em http://cristianomoura.com e http://bouncetodisk.cristianomoura.com


terça-feira, 17 de agosto de 2010

Diferenças entre Pro Tools Score Editor e Sibelius: primeira parte

Acesse:
ou ligue para (21) 2224-9278

Já faz algum tempo que me solicitaram escrever sobre esse assunto.

É bem mais complicado do que parece e, sinceramente, não tenho nem idéia do tamanho do post que isto vai gerar. Mas já posso adiantar que o assunto será dividido em duas ou três partes. Não prometo listar todas as diferenças, pois são muitas. A proposta deste artigo é fazer com que se entenda o conceito de cada software, a relação com o usuário e o que podemos esperar de cada um.
Antes de tudo, vamos quebrar então alguns mitos que vem sendo veiculados pelos diversos meios desde a chegada do Score Editor no Pro Tools 8.
Mito 1: “Score Editor é um “Sibelius reduzido” ou “Sibelius com algumas limitações”.

É um equívoco pensar desta maneira. Pouca gente sabe, mas o Sibelius tem várias versões e uma delas se chama “Sibelius First”. Esta sim, podemos dizer que é um Sibelius com algumas limitações. Aqui, você pode ver uma tabela bem detalhada das diferenças entre o Sibelius completo e o Sibelius First.













Mito 2: “Score Editor é um “mini-Sibelius”.
Novamente, nunca vi nenhuma propaganda da Avid (ou mesmo da Digidesign) chamando o Score Editor assim. O Sibelius tem uma versão chamada de “Sibelius Student”, que custa muito pouco e é o verdadeiro “mini-Sibelius”.

São poucos recursos, mas ainda assim muito útil para a maioria dos músicos. Aqui, você pode ver uma tabela das diferenças entre Sibelius, Sibelius First e Sibelius Student.







Então, o que dizer do Score Editor do Pro Tools?
A bem da verdade, não há muito o que dizer. O Pro Tools é um programa de gravação/mixagem/masterização. Entre seus recursos de MIDI, além dos velhos conhecidos Midi Editor (Piano Roll) e Midi Event List, temos agora o Score Editor que é apenas mais uma opção de visualizar e editar MIDI.
Antes de listar as diferenças, é importante entender este conceito. O Sibelius é um programa exclusivo de editoração de partituras que tem um “bônus” de tocar um arquivo de áudio, enquanto o Pro Tools é um programa de áudio/MIDI com um “bônus”, de ter uma interface de edição de partituras.
Então qual a relação entre o Score Editor e o Sibelius afinal?
Ficando claro que ninguém da Avid tem a pretensão de ter o Score Editor como algum tipo de “sub-versão’ do Sibelius, nos resta entender então o porquê de tanta confusão. No meu ponto de vista, são dois fatores:

  1. O Pro Tools e Sibelius são produtos da mesma empresa. Os jornalistas mais afoitos já pressupõem que temos “algum tipo de Sibelius embutido no Pro Tools” e escrevem seus artigos sem nunca ter estudado os programas.

  2. O Score Editor tem sido desenvolvido em cima da arquitetura do Sibelius. Sua maneira de visualizar, editar, copiar, imprimir e escrever música é similar. Inclusive é o que facilita o envio de partituras do Pro Tools diretamente para o Sibelius sem nenhuma perda de configuração.
Traçando uma simples analogia: Digamos que um carro é desenvolvido utilizando muitas tecnologias que a NASA usa em sua nave espacial... Seria correto afirmar que o tal carro, é uma “versão reduzida” da nave espacial da NASA? Eu acredito que não.
Na segunda parte desta matéria, vamos observar quais resultados podemos esperar do Score Editor do Pro Tools, e quais situações exigem que o trabalho seja concluído no Sibelius.
Até a próxima!
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Cristiano Moura é instrutor do curso de Sibelius da ProClass. Conheça mais em http://cristianomoura.com e http://bouncetodisk.cristianomoura.com